Imagem de destaque DENGUE - Presença do mosquito diminui, mas continua alta em Montes Claros

DENGUE - Presença do mosquito diminui, mas continua alta em Montes Claros

03/11/2021 - 14:50 | atualizado em 03/11/2021 - 14:49
ASCOM | Texto: Daniel Moraes | Fotos: Divulgação | Secretário de Comunicação: Alessandro Freire

A Prefeitura de Montes Claros realizou, entre os dias 18 e 22 de outubro, a terceira pesquisa LIRAa (Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti) do ano de 2021. O LIRAa indicou um índice de 4,2%, ou seja, de cada 1.000 casas pesquisadas pelos agentes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Prefeitura, 42 apresentaram criadouros do mosquito transmissor da dengue, do zica vírus e da chikungunya.

O resultado foi muito melhor do que o apurado no último LIRAa, realizado em março e que trouxe um índice de 11,4% de infestação. Ainda assim, é uma situação que exige cuidados, já que, segundo os critérios do Ministério da Saúde, qualquer índice superior a de 3,9% é considerado de alto risco de disseminação de doenças.

Os locais em que foram encontrados criadouros do Aedes aegypti com maior frequência foram os depósitos móveis, como vasos de plantas aquáticas, frascos com água, pratos de suporte para plantas, recipientes de degelo de geladeiras, bebedouros de animais, reservatórios de climatizadores, objetos religiosos e pequenas fontes ornamentais, correspondendo a 41,3% do total; em seguida, vieram os depósitos ao nível do solo, como barris, tinas, tonéis, tambores, depósitos de barro, tanques, poços, cisternas e cacimbas, equivalendo a 33,9% dos criadouros; já os depósitos fixos, como tanques de alvenaria, depósitos em obras, piscinas, sanitários em desuso, caixas de passagem, ralos, canaletas e peças arquitetônicas, foram 14,7% do total.

Vale destacar que, já que a maioria dos focos foram encontrados em residências (97,3%), a participação da população é imprescindível para conter o avanço do mosquito e, consequentemente, das doenças por ele transmitidas, principalmente a dengue.

As principais recomendações para evitar a proliferação do Aedes aegypti são:

- Providenciar limpeza periódica (1 vez por semana) e vedação dos tambores, tanques, e qualquer outro tipo de reservatório a nível do solo, além de usar toda a água reservada em um período menor que o ciclo de reprodução (7 a 10 dias) do mosquito;

- Limpar periodicamente os ralos e caixas de passagens, bem como providenciar nivelamento correto e usar telas quando necessário;

- Destinar o lixo para coleta pública;

- Escoar a água dos pratos de planta;

- Limpar e drenar calhas e lajes, principalmente em períodos que antecedem e durante as chuvas, se possível ajustando o nivelamento para proporcionar uma queda de água apropriada;

- Tratamento adequado em piscinas, mesmo que não estejam em uso;

- Limpar periodicamente lotes vagos, quintais de residências e dependências dos imóveis comerciais, indústrias e outros.

A população também pode colaborar denunciando focos do mosquito, através do telefone 2211-4400 ou do 0800 283 3330 (Disque Dengue).