O Programa é o responsável no Município de Montes Claros por:
Unidades Sentinelas
As “Unidades Sentinela” são unidades físicas e grupos de trabalho criados para realizar avaliação e monitoramento em Saúde Pública, que permite alertar os profissionais da saúde a respeito da ocorrência de agravos preveníveis, possivelmente associados à poluição do ar, ou seja, exercer uma vigilância epidemiológica de doenças respiratórias associadas à poluição do ar.
Os dados coletados pelas Unidades Sentinela são analisados pela equipe técnica do VIGIAR e divulgados mensalmente em boletins informativos com notícias e estudos científicos relevantes sobre o tema poluição do ar e mudanças climáticas, assim como dados disponibilizados por outros órgãos.
Montes Claros possui atualmente 15 UBSs Sentinelas compostas por 26 Equipes Estratégia Saúde da família.
Informações para o Cidadão
Orientações sobre a baixa umidadade do ar:
A Vigilância em Saúde Ambiental informa que em dias mais secos que ocorrem principalmente nos meses de inverno, é preciso ficar atento, pois além do aumento dos níveis de poluentes dispersos no ar, a baixa umidade pode ter efeitos diretos e indiretos à saúde humana. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estabelece que índices de umidade relativa do ar inferiores a 60% podem ser prejudiciais.
Os efeitos mais comuns relacionados à baixa umidade são: ressecamento de mucosas que podem ocasionar complicações alérgicas e respiratórias, exacerbação de doenças respiratórias préexistentes, como asma, bronquite, rinite e enfisema, sangramento pelo nariz, espirros, tosse, dificuldade para respirar. Pode ocorrer também o ressecamento da pele, irritação dos olhos, com vermelhidão, ardência, coceira e aumento das conjuntivites alérgicas.
Quando a umidade do ar estiver abaixo de 30%, algumas medidas podem ser adotadas para reduzir os impactos à saúde:
O monitoramento da umidade relativa do ar, dados pluviométricos e temperatura no Município de Montes Claros é realizado pelo Sistema de Meteorologia e Recursos Hídricos de Minas Gerais (SIMGE) e pela Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM). Links no fim da leitura.
Datas importantes
A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou em 2022 que 99% da população mundial respira ar com elevados níveis de poluentes, excedendo os limites das diretrizes estabelecidas pelo órgão em 2021. As fontes mais comuns de poluição atmosférica são: os veículos motorizados, as indústrias e os incêndios florestais. A qualidade do ar está diretamente ligada ao avanço desenfreado das alterações climáticas afetando todos os ecossistemas da Terra.
O Dia Interamericano da Qualidade do Ar foi criado em 2002 pela Associação Interamericana de Engenharia Sanitária e Ambiental (AIDIS), sendo celebrado na Segunda Sexta-Feira do mês de Agosto.
Esse dia foi instituído a fim de conscientizar a todos sobre a questão da contaminação atmosférica e seus efeitos sobre a saúde pública. O seu objetivo principal é incentivar a população e o poder público a debater medidas e políticas que reduzam a emissão de poluentes na atmosfera.
O Dia de combate à poluição foi criado com o objetivo de alertar a população sobre o grave impacto da exposição aos poluentes ambientais na saúde humana, assim como as suas consequências ao planeta, a exemplo do avanço acelerado das mudanças climáticas. Os ecossistemas vêm sofrendo alterações devido a poluição do ar, da água e do solo, interferindo diretamente a qualidade de vida da população.
Em relação a poluição do ar, as principais fontes de emissão são: a grande circulação de veículos motorizados, indústrias e incêndios florestais.
Os principais poluentes atmosféricos observados são:
A exposição aos poluentes atmosféricos afeta diversos órgãos e tecidos, e está associada diretamente à ocorrência de agravos e doenças respiratórias, cardiovasculares, diabetes, obesidade, câncer, entre outras.
Dados alarmam:
O Programa de Vigilância em Saúde Ambiental de Populações Expostas à Poluição do Ar (VIGIAR), tem por objetivo desenvolver no município ações de vigilância em saúde ambiental para populações expostas aos poluentes atmosféricos, de forma a orientar medidas de prevenção, promoção da saúde e de atenção integral, conforme preconizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Dentre as ações desenvolvidas estão a identificação de fontes poluidoras fixas e móveis e a vigilância epidemiológica de casos de doenças respiratórias em crianças menores de 5 anos, a partir das Unidades Sentinela do Programa VIGIAR.
Em 2019, a Assembleia Geral das Nações Unidas designou o dia 07 de setembro como o Dia Internacional do Ar Limpo para um Céu Azul, com o objetivo de conscientizar e promover a participação global na luta contra a poluição atmosférica.
As fontes de poluição podem ser classificadas em antrópicas, quando é gerada pela atividade do homem, ou natural, quando as emissões são derivadas de eventos naturais, como as erupções vulcânicas.
A Organização Mundial de Saúde estima que aproximadamente 7 milhões de pessoas morrem por ano em decorrência da poluição atmosférica. Nas Américas, a estimativa é que a poluição do ar esteja relacionada a 320 mil mortes prematuras por ano.
Algumas medidas precisam ser adotadas para a redução da emissão de poluentes atmosféricos como: políticas de incentivo a formas alternativas de mobilidade urbana, substituição da matriz energética industrial por fontes menos poluidoras, incentivo ao aumento de áreas verdes nos ambientes urbanos, como forma de redução das emissões de material particulado, e melhorar a comunicação entre governo e população em relação aos efeitos da poluição do ar sobre saúde.
Links
SIMGE - Sistema de Meteorologia e Recursos Hídricos de Minas Gerais
FEAM - Fundação Estadual de Meio Ambiente
IGAM - Instituto Mineiro de Gestão das Águas
CPTEC/INPE - Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos
Sinda/INPE - Sistema Nacional de Dados Ambientais / Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
Hidroweb/ANA - Sistema de Informações Hidrológicas / Agência Nacional de Águas
INMET – Instituto Nacional de Meteorologia
CPRM - Serviço Geológico do Brasil
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