Imagem de destaque CORONAVAC - Dose de esperança é aplicada no Lar das Velhinhas

CORONAVAC - Dose de esperança é aplicada no Lar das Velhinhas

22/01/2021 - 17:48
ASCOM | Texto e Fotos: Rubens Santana

Em prosseguimento à vacinação contra o novo coronavírus na cidade, a Secretaria de Saúde da Prefeitura de Montes Claros realizou a imunização das assistidas e dos funcionários do Centro Feminino de Longa Permanência Lar das Velhinhas. A instituição abriga 53 idosas e possui mais de 60 funcionários que atuam nos cuidados médicos e psicológicos das assistidas.

Patrícia Antunes, geriatra responsável pela clínica médica da instituição, afirma que a imunização é um momento de alegria e esperança. "Temos muitas idosas acamadas aqui, com diversas comorbidades. E os nossos colaboradores que trabalham diretamente com as assistidas precisam ser vacinados para não contaminar as idosas. Mesmo com todos os cuidados de proteção individual e higienização, desde o início da pandemia tivemos uma rotina totalmente readaptada para garantir segurança para elas. E esse é um momento de alegria e esperança para nós e também para as idosas, para que elas possam ter a rotina de volta, com visitas”, afirma.

A psicóloga Giselle Cavalcante, responsável pela assistência da instituição, define que a imunização das assistidas e funcionários é “de fundamental importância, porque estamos na linha de frente por cuidar das idosas. Mas temos que ressaltar que, mesmo com a imunização, os cuidados de higienização e proteção permanecem, com o uso de máscara e higienização das mãos. Não é porque vacinamos que vai estar tudo bem e podemos relaxar com as medidas de segurança”.

Edno Rodrigues da Silva tem 50 anos de idade, cinco deles trabalhando como motorista da instituição. Ele conta que, “devido ao fato de ter que entrar e sair do centro a todo momento, a vacina vai proporcionar mais segurança e pode ser um alento para que a rotina volte ao normal na instituição. A nossa imunização é para nosso bem, mas principalmente para o bem das assistidas”.

Mayara Pereira Cardoso trabalha no setor administrativo da instituição, mas precisa ter contato diariamente com as assistidas. “Vivemos um momento muito difícil, sobretudo devido a essa pandemia. E o centro de longa permanência sofre muito com isso, pelo fato da maior parte do público ser do grupo de risco. A vacina significa para todos nós uma gota de esperança, e a torcida de melhorias em todos os sentidos. É muito triste ver que a rotina das idosas mudou completamente: sem visitas, sem eventos. Elas sentem muita falta disso”, observa.